Introdução
Mensagem
 
Quadro de Referência Estratégica da Atividade do Município de Vila Nova de Famalicão
Sumário Executivo
Visão Estratégica e Agendas Estratégicas de Desenvolvimento
 
 
Programas de Actuação
1ª Agenda Estratégica de Desenvolvimento - Agenda Estratégica para o Desenvolvimento Inclusivo
2ª Agenda Estratégica de Desenvolvimento - Agenda Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável
3ª Agenda Estratégica de Desenvolvimento - Agenda Estratégica para o Desenvolvimento Inteligente
4ª Agenda Estratégica de Desenvolvimento - Agenda Estratégica para a Governança
 
Relatório
Relatório
 
Normas de Execução do Orçamento
Normas de Execução do Orçamento
 
Plano Plurianual de Investimentos
Plano Plurianual de Investimentos
 
G.O.P. Orçamento
Orçamento da Receita
Orçamento da Despesa
Orçamento da Despesa por Orgânica
Quadro Plurianual de Programação Orçamental
Resumo do Orçamento
Resumo das Receitas e das Despesas
Resumo do Plano Plurianual de Investimentos
Empréstimos
Empréstimos - AMAVE

Transferências para as Juntas Freguesia

Mapa do Pessoal
Proposta Anexa

 

 

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Relatório
 
Enquadramento geral
 
Segundo o Boletim Económico de outubro de 2018 do Banco de Portugal, "Na primeira metade de 2018, a economia portuguesa continuou a beneficiar de um enquadramento internacional globalmente benigno, mas menos favorável do que o observado em 2017. O crescimento do PIB mundial manteve-se robusto, mas a evolução da atividade apresentou-se mais diferenciada entre economias.

O comércio mundial e a procura externa dirigida a Portugal desaceleraram, num contexto de aumento de tensões protecionistas a nível global. Por seu turno, as condições monetárias e financeiras na área do euro e em Portugal - não obstante alguma volatilidade nos mercados financeiros e a apreciação do euro - mantiveram--se favoráveis, suportadas pelo amplo grau de acomodação da política monetária do BCE.

A atual fase expansiva da economia portuguesa tem sido caraterizada por um maior equilíbrio entre o contributo da procura interna e das exportações para o crescimento do PIB face ao observado no passado. A situação do mercado de trabalho continuou a melhorar no primeiro semestre de 2018. O ritmo de criação de emprego desacelerou, mas continuou a exceder o crescimento da atividade. A diminuição significativa do desemprego estará a contribuir para um maior crescimento dos salários. Não obstante, num contexto de menores pressões inflacionistas externas e fatores idiossincráticos, a inflação manteve-se em níveis baixos no primeiro semestre de 2018, inferiores aos observados na área do euro.

A progressiva maturação do processo cíclico torna crucial a criação de condições para um aumento do potencial estrutural de crescimento da economia portuguesa, em particular tendo em conta os riscos colocados pelos elevados níveis de endividamento e os desafios associados à evolução demográfica, aos baixos níveis de capital por trabalhador e de qualificação da mão-de-obra e às debilidades no funcionamento de mercados, que conduziram a afetações ineficientes de recursos no passado. Neste contexto, as políticas estruturais deverão desempenhar um papel ativo, sendo especialmente relevantes as medidas que promovam um aumento sustentado do investimento, uma melhoria da utilização e da qualidade dos fatores produtivos e o funcionamento eficiente dos mercados. É igualmente importante a definição de medidas para mitigar o impacto macroeconómico das tendências de redução e envelhecimento da população. Finalmente, uma condição essencial para um crescimento económico sustentado é a manutenção de um quadro de estabilidade macroeconómica. Neste contexto, um aspeto fundamental é a necessidade de avanços decisivos no aprofundamento da união económica e monetária."


O BdP projeta uma taxa de crescimento do PIB de 2,3% para 2018, o que reflete um abrandamento face ao ano de 2017 (2,8%).

Na proposta de Orçamento de Estado para 2019, o Governo prevê que a economia portuguesa crescerá 2,2%, e a inflação deverá fixar-se nos 1,3%.
 
O Orçamento Municipal
 
As Grandes Opções do Plano do Município para 2018 continuam alinhadas com a O Plano Estratégico "Famalicão Visão'25" estabelece a seguinte visão estratégica para o futuro coletivo da comunidade famalicense: Ser uma comunidade verde tecno-industrial global, num território verde multifuncional.

As Grandes Opções do Plano do Município estão estruturadas em Agendas Estratégicas de Desenvolvimento e Programas, que enquadram as medidas políticas do Município nas suas diversas áreas sob a sua responsabilidade.

Neste sentido, as Agendas Estratégicas de Desenvolvimento e os respetivos Programas estão alinhadas com os Programas-Estrela do Plano Estratégico "Famalicão Visão'25".

O ano de 2019 será especialmente dedicado à prossecução do Programa-Estrela "Famalicão Comunitário", associado ao desenvolvimento inteligente do território, cujo desígnio estratégico é promover Vila Nova de Famalicão como um território empreendedor e exportador, alavancando para um novo limiar de excelência e inovação tecno-industrial.

A política orçamental do município assenta em princípios de rigor, prudência e transparência, sempre com particular atenção ao princípio da equidade intergeracional.

O valor do orçamento do Município de Vila Nova de Famalicão totaliza 97.897.731,93€.
 
Quadro 1 - estrutura Orçamento 2019
 
O regime financeiro das autarquias locais (Lei 73/2013, de 3 de setembro), prevê, para efeitos do equilíbrio orçamental, que a receita corrente bruta cobrada deve ser pelo menos igual à despesa corrente acrescida das amortizações médias dos empréstimos de médio e longo prazos.

O superativ corrente previsto no orçamento para 2019 é de 12.687.493€, ao qual deduzindo as amortizações médias de empréstimos no total de 2.638.607€, origina um saldo de "poupança corrente" no montante de 10.048.886€, estando deste modo cumprido o princípio do equilíbrio orçamental.

A elaboração do Orçamento para 2019 assentou nos princípios e nas regras previsionais estabelecidas no DL nº 54-A/99, de 22 de fevereiro (POCAL).

As rubricas de "Impostos Diretos", "Impostos Indiretos" e "Taxas, Multas e Outras Penalidades" foram orçamentadas pela média dos últimos 24 meses.

Nas Transferências do Estado, os valores da participação dos Municípios nos impostos do Estado (Fundo de Equilíbrio Financeiro, Fundo Social Municipal, e IRS) correspondem aos valores que vigoram para o ano de 2018.

 
Figura 1 - distribuição da Receita por rubricas -2019
 
 

A aquisição de bens de capital, que se encontram devidamente desagregadas no Plano Plurianual de Investimentos (PPI), totalizam 22.718.679€.

A contribuição do município para o Fundo de Apoio Municipal (FAM), iniciada em 2015, era inicialmente de 2.933.154€, ao longo de 7 anos. O Orçamento de Estado para 2018 veio estabelecer uma redução no valor das prestações anuais a realizar pelo Estado e pelos municípios ( redução de 25% em 2018, 50% em 2019, 75% em 2020, e 100% em 2021). Desta forma, a contribuição do município para o FAM passa a ser de 1.885.599€, em 6 anos. Em 2019 encontra-se devidamente inscrito, na rubrica de Ativos Financeiros, o valor de 209.511,00€ correspondente ao 5º ano de contribuição do município para o FAM.

 
Considerações finais
 
Nos anexos I e II são apresentados os compromissos plurianuais registados e as responsabilidades contingentes.

O anexo III corresponde ao mapa das entidades participadas pelo município, à data de 26 de outubro de 2018.

Importa referir a inaplicabilidade da norma constante do artigo 41º a 44º da Lei 73/2013, de 3 de setembro, por falta de regulamentação publicada.

Contudo, e apesar dessa inaplicabilidade, o município apresenta um QPPO (Quadro Plurianual de Programação Orçamental) com os totais de receita e de despesa previstos para o horizonte temporal 2019-2022.

Para 2019 os valores das taxas e outras receitas municipais, contempladas no Código Regulamentar de Taxas, Licenças e Outros Serviços do Município, serão atualizados em 1,4%, de acordo com o último Índice de Preços no Consumidor (IPC) publicado pelo INE.
 
Anexo I - Compromissos Plurianuais
Anexo II - Responsabilidades Contingentes
Anexo III - Entidades Participadas
 
 
 
 
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