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O
ano de 2017 foi o culminar de um ciclo autárquico que fica para
a História do nosso concelho. Fomos capazes de estar à altura
das exigências da contemporaneidade, alavancando um Município
moderno e arrojado. Centramos o desenvolvimento do concelho
num ciclo de construção imaterial sem precedentes, dando sentido
e utilidade aos investimentos realizados ao longo de várias
gerações na infraestruturação física do território com a criação
dos mais diversos equipamentos públicos. Através de múltiplos
programas e projetos, em muitos casos inovadores e em áreas
tão diversas como a Educação, o Ambiente, o Desporto, a Ação
Social, a Cultura e a Governança do território, tirámos partido
dos investimentos realizados, fazendo justiça às administrações
autárquicas que nos precederam e proporcionando qualidade de
vida às pessoas. Hoje, os famalicenses praticam mais desporto,
têm mais educação, mais apoio social, melhor ambiente e mais
cultura. Significa isso que têm mais qualidade de vida. Os diferentes
ciclos autárquicos existem para isso mesmo: para desenvolver
o território de acordo com as necessidades das pessoas e foi
isso que fizemos. A consequência desta política autárquica ambiciosa
mas ajustada, irreverente mas responsável e partilhada, foi
um notório aumento dos índices de participação cívica dos nossos
cidadãos com mais envolvimento, mais colaboração e mais disponibilidade.
O ano de 2017 representa por si só uma boa imagem dos anos que
integraram este ciclo. Fizemos investimento infraestrutural
criterioso sem comprometer a saúde das finanças públicas. Mantivemos
e reforçamos dinâmicas que vinham de anos anteriores, mas introduzimos
novos e ambiciosos programas como, por exemplo, o Famalicão
em Forma, a oferta dos manuais escolares ao 2.º ciclo, a criação
da Escola de Segurança Rodoviária, do Gabinete de Avaliação
e Intervenção de Comportamentos Aditivos e Dependências (GAICAD)
e o alargamento do horário da Biblioteca para o período noturno
em épocas de exames.
São decisões que consomem recursos municipais da mesma forma
que a construção de qualquer equipamento. Mas são investimentos
decisivos para corresponder à missão autárquica que nos foi
confiada e às legitimas expetativas dos famalicenses.
O investimento infraestrutural andou em sintonia com esta dinâmica.
Com critério e com sentido de responsabilidade. Sempre com o
pensamento nas pessoas. Por isso é que as escolas, as estradas,
os equipamentos desportivos e as infraestruturas básicas foram
o destino da grande fatia do nosso investimento a este nível.
Fechamos o ano de 2017, e o ciclo autárquico correspondente,
com o claro sentimento de dever superado. Temos a perfeita noção
que Vila Nova de Famalicão cresceu enquanto comunidade, tornou-se
um território mais atrativo e desejado, mais desenvolvido e
com mais qualidade de vida.
Os documentos que apresentamos neste Relatório de Gestão e Prestação
de Contas fundamentam as minhas palavras e ilustram bem o selo
de qualidade que imprimimos na gestão do Município de Vila Nova
de Famalicão.
Vila Nova de Famalicão, 26 de março de 2018.
O
Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão
Paulo
Cunha, Dr.
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