Agenda Municipal / Dança A Bela Adormecida
Sex 04 e Sáb 05 Fev
Programa Casa das Artes
Casa das Artes | Grande Auditório - 21h30
Entrada: 6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 3 Euros | Classificação: M/6 | Duração: 65 min
Coprodução: Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal da Guarda, Cia INTRANZYT, CCN Malandain Ballet Biarritz
Durante o sono, a protagonista Aurora/"Rose" é forçada a interiorizar a sua autoimagem, consciente ou inconscientemente, até que seja despertada do seu isolamento forçado. Na maioria dos contos, se a maldição inicial sobre "Rosa" tivesse prevalecido, ela teria morrido. Em vez disso, ela permanece viva, numa espécie de estado de coma e de vigília. Em ambas as versões, de Grimm ou Perrault, o sono suspende a princesa entre dois mundos diferentes, ou seja, transmuta- a em morto-vivo.
Além disso, o sono é uma forma protetora de preservar a beleza da sua juventude. Aprisionando a heroína, reduzindo-a a um paradigma patriarcal perfeito, da mulher ideal, o sono também interrompe a sua adolescência, privando-a de alegrias e experiências juvenis. Este estado de coma induzido e inação através do sono, isola-a da sociedade e impede-a de aprender a lidar com as provações e tribulações do mundo real. As forças sociais e as expectativas do papel de gênero moldam tudo o que ela faz, desde sua maldição, durante o seu sono em coma, até ao encontro com um príncipe.
Estes contos de fadas partem da premissa de que a responsabilidade da feminilidade é um desafio que muitas mulheres desejam evitar. A perspetiva tradicional dos autores influencia fortemente a identidade de gênero da protagonista e a maneira como ela interage com a sociedade e o gênero. Felicidade individual “definida” e felicidade “para sempre” não são prometidas a ninguém, especialmente a uma Bela Adormecida.
Peça coreográfica para 13 bailarinos, livremente inspirada no "Gulistan" de Saâdi.
Produção: Cie. Illicite – Bayone;
Coreografia: Fábio Lopez;
Interpretação: Orquestra Mariinksy & orquestra Suisse Romande;
Bailarinos Cia Illicite- Bayonne: Adrian Roman Ventura, Alessandra De Maria, Alexia Barré, Alvaro Rodriguez Piñera ou Fábio Lopez, Coline Grillat, David Claisse, David Serrano Castillo, Flavio Altieri, Océane Giner;
Bailarinos INTRANZYT Cia: Ayano Tatekawa, Inês Barros, Kauhê Costa, Rodrigo Pereira;
Projeto apoiado por: República Francesa, República Portuguesa, Instituto Camões, Instituto Francês, GEPAC, Câmara Municipal de Famalicão, Câmara Municipal da Guarda, Ville de Bayonne, Ville Anglet, Ville de Biarritz, OLDEAK – Cité des Arts, Département Pyrénées Atlantiques, Préfet de la Région Novelle Aquitaine, Communauté Pays Basque / Euskal, Opéra National de Bourbeux, Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Paris, Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Lyon, Repetto.
Casa das Artes | Grande Auditório - 21h30
Entrada: 6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 3 Euros | Classificação: M/6 | Duração: 65 min
Coprodução: Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal da Guarda, Cia INTRANZYT, CCN Malandain Ballet Biarritz
Durante o sono, a protagonista Aurora/"Rose" é forçada a interiorizar a sua autoimagem, consciente ou inconscientemente, até que seja despertada do seu isolamento forçado. Na maioria dos contos, se a maldição inicial sobre "Rosa" tivesse prevalecido, ela teria morrido. Em vez disso, ela permanece viva, numa espécie de estado de coma e de vigília. Em ambas as versões, de Grimm ou Perrault, o sono suspende a princesa entre dois mundos diferentes, ou seja, transmuta- a em morto-vivo.
Além disso, o sono é uma forma protetora de preservar a beleza da sua juventude. Aprisionando a heroína, reduzindo-a a um paradigma patriarcal perfeito, da mulher ideal, o sono também interrompe a sua adolescência, privando-a de alegrias e experiências juvenis. Este estado de coma induzido e inação através do sono, isola-a da sociedade e impede-a de aprender a lidar com as provações e tribulações do mundo real. As forças sociais e as expectativas do papel de gênero moldam tudo o que ela faz, desde sua maldição, durante o seu sono em coma, até ao encontro com um príncipe.
Estes contos de fadas partem da premissa de que a responsabilidade da feminilidade é um desafio que muitas mulheres desejam evitar. A perspetiva tradicional dos autores influencia fortemente a identidade de gênero da protagonista e a maneira como ela interage com a sociedade e o gênero. Felicidade individual “definida” e felicidade “para sempre” não são prometidas a ninguém, especialmente a uma Bela Adormecida.
Peça coreográfica para 13 bailarinos, livremente inspirada no "Gulistan" de Saâdi.
Produção: Cie. Illicite – Bayone;
Coreografia: Fábio Lopez;
Interpretação: Orquestra Mariinksy & orquestra Suisse Romande;
Bailarinos Cia Illicite- Bayonne: Adrian Roman Ventura, Alessandra De Maria, Alexia Barré, Alvaro Rodriguez Piñera ou Fábio Lopez, Coline Grillat, David Claisse, David Serrano Castillo, Flavio Altieri, Océane Giner;
Bailarinos INTRANZYT Cia: Ayano Tatekawa, Inês Barros, Kauhê Costa, Rodrigo Pereira;
Projeto apoiado por: República Francesa, República Portuguesa, Instituto Camões, Instituto Francês, GEPAC, Câmara Municipal de Famalicão, Câmara Municipal da Guarda, Ville de Bayonne, Ville Anglet, Ville de Biarritz, OLDEAK – Cité des Arts, Département Pyrénées Atlantiques, Préfet de la Région Novelle Aquitaine, Communauté Pays Basque / Euskal, Opéra National de Bourbeux, Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Paris, Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Lyon, Repetto.
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