A bola voltou a rolar no Complexo Desportivo da Riopele, em Pousada de Saramagos.
Depois de vários anos com uma utilização restrita, o campo, que durante muito tempo foi a casa do Grupo Desportivo Riopele, foi cedido pela têxtil famalicense ao Grupo Desportivo de Joane e tem agora um novo relvado sintético que confere ao clube joanense condições de excelência para acolher os mais 200 atletas dos seus escalões de formação.
O novo sintético foi inaugurado ontem, sábado, dia 23, pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, numa manhã de festa onde estiveram presentes os atletas, dirigentes e adeptos do GD de Joane e também o presidente da Riopele, José Alexandre Oliveira.
Paulo Cunha congratulou-se com a concretização de mais um investimento na área desportiva e não escondeu que este tem um sabor especial. "É mais um investimento que se soma aos muitos que temos conseguido fazer, mas este é especial porque vem permitir a revitalização de um espaço que tem muita memória. É uma forma de perpetuarmos aquilo que no passado foi glorioso e que no futuro, tenho a certeza, também o será".
E acrescentou: "São este tipo de investimentos que os municípios devem fazer. Não são faraónicos, não são caprichosos. São investimentos com retorno para a comunidade e que trazem qualidade de vida".
O presidente da Riopele, José Alexandre Oliveira, falou no concretizar de um grande sonho. "Colocar este espaço ao serviço do GD de Joane e também ao serviço da comunidade de Pousada de Saramagos, que são as duas freguesias onde reside grande parte dos trabalhadores da Riopele, sempre foi o grande sonho do meu pai e, por isso, é com uma enorme alegria que hoje assisto a esta reabertura".
Naturalmente feliz estava também Custódio Batista, presidente do GD de Joane, que agradeceu o apoio da autarquia e da Riopele. "Sem eles não tínhamos hipótese de chegarmos até aqui".
Recorde-se que a colocação deste relvado sintético contou um apoio municipal financeiro de 200 mil euros, inserido no Plano Municipal de Apoio ao Arrelvamento de Campos de Futebol, que abrangeu já mais de duas dezenas de clubes famalicenses, num investimento superior a três milhões de euros.