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António Santos Pereira recebe Prémio de História Alberto Sampaio
09-12-2024
A distinção, com chancela científica da Academia das Ciências de Lisboa, coordenação da Sociedade Martins Sarmento e patrocínio das Câmaras Municipais de Famalicão, Braga e Guimarães, foi atribuída ao professor catedrático aposentado da Universidade da Beira Interior pelo ensaio intitulado de “O Fundão pré-industrial: espaços, recursos e produtos”.
Aquando a receção da distinção, António Santos Pereira demonstrou uma “enorme satisfação pelo reconhecimento”, destacando o facto de se tratar de uma iniciativa singular, dado ser pouco comum haver prémios desta natureza patrocinados por autarquias.
Já a presidente do júri do prémio, Maria Helena da Cruz Coelho, que também esteve presente, reforçou os argumentos que levaram à atribuição do prémio ao académico aposentado.
“(É um) estudo que faz reviver comunidades tradicionais da Gardunha nas suas vivências e práticas laborais, nas suas produções e trocas de conhecimento, configurando-se como um trabalho exemplar nos estudos de história económica e social”, dando ainda nota do “criterioso e minucioso uso das fontes históricas, pela densidade da informação recolhida, pela qualidade de produção historiográfica, pela subtileza da escrita”, fatores que fizeram com o ensaio se destacasse dos demais candidatos.
“É um gesto que reflete o compromisso dos municípios envolvidos, nomeadamente, Vila Nova de Famalicão, em manter viva a memória e o legado de Alberto Sampaio, uma herança que nos deve orgulhar e que devemos preservar com dignidade e como precursor de novo conhecimento” referiu o vereador da Educação e Conhecimento, Augusto Lima, que também marcou presença na cerimónia do passado domingo, em representação do executivo municipal famalicense.
O Prémio de História Alberto Sampaio, que vai na 7.ª edição, destina-se a galardoar um estudo de investigação histórica, no âmbito da história económica e social portuguesa, ou no âmbito de outros domínios historiográficos associados ao legado do historiador, e envolve um prémio, no valor monetário de 6 mil euros, financiado, em partes iguais, pelas autarquias envolvidas.
O trabalho vencedor será publicado, conforme prevê o Regulamento, na Revista de Guimarães.