Agenda Municipal / Exposições "Desterrado" de António Olaio
Até 28 Ago
Galeria Municipal Ala de Frente
Palacete Barão da Trovisqueira - Rua Adriano Pinto Basto, nº 79 Vila Nova de Famalicão
Entrada livre
Horário: terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h30 e aos fins-de-semana das 14h30 às 17h30.
A Ala da frente vem inaugurar mais uma exposição neste Ano de 2020 com obras de António Olaio. Uma exposição que se intitula “Desterrado”e que dá continuidade ao trabalho desenvolvido por António Olaio numa reflexão iniciada em 2017.
Uma Performance apresentada a 20 de Setembro de 2017 no Museu Soares dos Reis no Porto, levou Olaio a estabelecer uma relação com a escultura O Desterrado do Soares dos Reis, onde aparecia de fraque numa oposição à nudez da escultura e num questionar dos territórios e das relações que se estabelecem neste meio com as obras. Na Bienal Anozero’19, em Coimbra (2 Novembro a 29 Dezembro de 2019) veio dar seguimento ao percurso iniciado com a performance no Museu Soares dos Reis com a apresentação de uma instalação intitulada Desterrado: Floating over my own ground onde, num mesmo espaço, uma pintura e um vídeo deixavam-nos numa ambivalência da imagem em movimento com a imagem da pintura que pela sua verticalidade e posição elevada nos adensava a inquietação da nossa presença naquele espaço. Os sentidos procuravam ajustar-se, estávamos a flutuar.
António Olaio tem formação em Pintura, mas o seu trabalho vem-se pautando por uma abrangente exploração de linguagens e territórios criativos. Performance, a música (Em 1986 forma e integra os “Repórter Estrábico”) o vídeo, o desenho, a pintura permitem-lhe uma abrangência de meios onde vai aprofundando reflexões sobre a representação r o seu sentido no objecto de arte. Expor num mesmo espaço diferentes suportes e linguagens é levar o observador a ajustar-se, a encontrar soluções de potencial equilíbrio, em resposta á instigação de desassossego que António Olaio lança. Uma provocação que oscila de linhas ténues e linhas de força bem expressa que nos transferem uma unicidade ao trabalho desenvolvido por Olaio.
Nesta exposição temos a presença da pintura, do vídeo e do desenho, num possível equilíbrio que nos levará a questionar o espaço e a nossa presença nele, assim como a nossa relação com o entendimento da arte. Quem observa quem? Quem fica desterrado?
Texto: António Gonçalves
Palacete Barão da Trovisqueira - Rua Adriano Pinto Basto, nº 79 Vila Nova de Famalicão
Entrada livre
Horário: terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h30 e aos fins-de-semana das 14h30 às 17h30.
A Ala da frente vem inaugurar mais uma exposição neste Ano de 2020 com obras de António Olaio. Uma exposição que se intitula “Desterrado”e que dá continuidade ao trabalho desenvolvido por António Olaio numa reflexão iniciada em 2017.
Uma Performance apresentada a 20 de Setembro de 2017 no Museu Soares dos Reis no Porto, levou Olaio a estabelecer uma relação com a escultura O Desterrado do Soares dos Reis, onde aparecia de fraque numa oposição à nudez da escultura e num questionar dos territórios e das relações que se estabelecem neste meio com as obras. Na Bienal Anozero’19, em Coimbra (2 Novembro a 29 Dezembro de 2019) veio dar seguimento ao percurso iniciado com a performance no Museu Soares dos Reis com a apresentação de uma instalação intitulada Desterrado: Floating over my own ground onde, num mesmo espaço, uma pintura e um vídeo deixavam-nos numa ambivalência da imagem em movimento com a imagem da pintura que pela sua verticalidade e posição elevada nos adensava a inquietação da nossa presença naquele espaço. Os sentidos procuravam ajustar-se, estávamos a flutuar.
António Olaio tem formação em Pintura, mas o seu trabalho vem-se pautando por uma abrangente exploração de linguagens e territórios criativos. Performance, a música (Em 1986 forma e integra os “Repórter Estrábico”) o vídeo, o desenho, a pintura permitem-lhe uma abrangência de meios onde vai aprofundando reflexões sobre a representação r o seu sentido no objecto de arte. Expor num mesmo espaço diferentes suportes e linguagens é levar o observador a ajustar-se, a encontrar soluções de potencial equilíbrio, em resposta á instigação de desassossego que António Olaio lança. Uma provocação que oscila de linhas ténues e linhas de força bem expressa que nos transferem uma unicidade ao trabalho desenvolvido por Olaio.
Nesta exposição temos a presença da pintura, do vídeo e do desenho, num possível equilíbrio que nos levará a questionar o espaço e a nossa presença nele, assim como a nossa relação com o entendimento da arte. Quem observa quem? Quem fica desterrado?
Texto: António Gonçalves
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