Agenda Municipal / Exposições Fragmento e movimento
Até 30 Jun
Programa Museu Nacional Ferroviário – Núcleo de Lousado
Museu Nacional Ferroviário – Núcleo de Lousado
Entrada gratuita | Horário: Terça a sexta, das 10h00 às 17h30; Fins de semana, das 10h às 12h30 e 14:30 às 17h30 | Encerra às segundas, feriados nacionais, sábado de Páscoa, 24 e 31 de dezembro.
A fase de “interpretação” consiste na atribuição de significado à exposição em geral e às obras em particular. O destinatário deste processo é o espetador. Se a ênfase for colocada na vertente da educação, a prioridade é a contextualização da obra. O que importa é situar o que o visitante vê em termos históricos ou sociais, por exemplo, bem como explicar o assunto da obra. Para isso, encontra-se um forte aparato discursivo na galeria. Este modelo surge com o aparecimento do próprio museu e está associado ao papel educativo que se considera que este deve desempenhar. Se a ênfase for colocada na vertente da experiência, a prioridade é a dimensão estética da obra. O que importa é que o visitante veja o que vê com a mínima – ou mesmo sem qualquer – mediação, sublinhando-se as qualidades formais da obra. Para isso, reduz-se ao básico – ou anula-se mesmo – o aparato discursivo que habitualmente se encontra nos museus. Este modelo surge com o aparecimento do museu de arte moderna em finais dos anos vinte do século XX e está relacionado com duas ideias: por um lado, a passagem da instância museológica enquanto lugar de preservação do passado para elemento constitutivo do presente; por outro lado, a mimetização que esta passou a fazer do estúdio, ambiente onde o artista cria.
De Adriana Henriques
Museu Nacional Ferroviário – Núcleo de Lousado
Entrada gratuita | Horário: Terça a sexta, das 10h00 às 17h30; Fins de semana, das 10h às 12h30 e 14:30 às 17h30 | Encerra às segundas, feriados nacionais, sábado de Páscoa, 24 e 31 de dezembro.
A fase de “interpretação” consiste na atribuição de significado à exposição em geral e às obras em particular. O destinatário deste processo é o espetador. Se a ênfase for colocada na vertente da educação, a prioridade é a contextualização da obra. O que importa é situar o que o visitante vê em termos históricos ou sociais, por exemplo, bem como explicar o assunto da obra. Para isso, encontra-se um forte aparato discursivo na galeria. Este modelo surge com o aparecimento do próprio museu e está associado ao papel educativo que se considera que este deve desempenhar. Se a ênfase for colocada na vertente da experiência, a prioridade é a dimensão estética da obra. O que importa é que o visitante veja o que vê com a mínima – ou mesmo sem qualquer – mediação, sublinhando-se as qualidades formais da obra. Para isso, reduz-se ao básico – ou anula-se mesmo – o aparato discursivo que habitualmente se encontra nos museus. Este modelo surge com o aparecimento do museu de arte moderna em finais dos anos vinte do século XX e está relacionado com duas ideias: por um lado, a passagem da instância museológica enquanto lugar de preservação do passado para elemento constitutivo do presente; por outro lado, a mimetização que esta passou a fazer do estúdio, ambiente onde o artista cria.
De Adriana Henriques
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