Agenda Municipal / Dança Requiem - A única censura que deveria existir é censurar a censura

Requiem - A única censura que deveria existir é censurar a censura
Sex 04 e Sáb 05 Out
Programa Casa das Artes


Sexta 04 – 15h00 (ensaio para escolas)
Sábado 05 – 21h30

Casa das Artes | Grande Auditório

Entrada: 6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 3 euros | Classificação: M/6 | Duração: 60 min

“A única censura que deveria existir é censurar a censura", a frase é de Julião Sarmento, voz paradigmática de uma arte que se deseja sempre livre, sempre a preparar os tempos futuros, tempos de diversidade, de avanço e de concórdia entre as diferenças de pensamento e de vontades. Partindo da poderosíssima e simbólica obra Requiem pelas vítimas do fascismo em Portugal, de Fernando Lopes-Graça, e inspirados pelo conceito imagético de desassossego de Sarmento, numa articulação entre a dureza de uma forma/norma e a volúpia de dar corpo e vida ao desejo, procura-se criar uma ambiente cénico quase ambíguo, num espaço onde a liberdade criativa é moldada pela memória de uma ausência de livre pensamento e de livre arbítrio, cujos ecos na atualidade continuam a fragilizar os alcances de uma liberdade plena. Uma multidimensionalidade onde a memória se reflete num espaço videográfico, fruto de um pretérito que poderá estar, hoje, demasiado presente.

Na manhã de sábado, 5 de Outubro, às 11h00, no Pequeno Auditório, decorrerá o Espetáculo para a Infância 50 x 25: ao celebrarmos 50 vezes o mesmo acontecimento, celebramos o quê? e como? e de que maneira? e porquê? E quem? será que a minha liberdade é igual à tua? o que eu vejo 50 vezes, é igual ao que tu, ele, nós, vós, eles vêm. Estas perguntas movimentam- se pelo espaço, enquanto se dá corpo à procura pela resposta e se encadeiam histórias e diferentes olhares
Entrada livre até à lotação da sala | Duração: 45 min | Público alvo: crianças (8/12 anos)

Direção Artística: Solange Melo 
Coreografia: Fernando Duarte
Música: Sonoplastia a partir da obra 'Requiem, pelas vítimas do fascismo em Portugal' de Fernando Lopes-Graça
Textos originais: 'Olhar pelo retrovisor, manter os olhos na estrada' de Cláudia Lucas Chéu; 'corpo adentro (ou: onde me nascem as lágrimas)' de Ondjaki; 'Dois braços à minha espera' de Elmano Sancho
Figurinos: José António Tenente
Imagem Cinematográfica: Pedro Castanheira
Desenho de Luz: VJ
Captação de Imagem: Alberto Baláz
Atelier de Confeção de Figurinos: Au Au Viés
Apoio à Produção e Ensaios: Maria Santos
Apoio à Criação Através de Residência Artística: Centro de Dança de Oeiras
Apoio à Logística: Artefirme
Apoio à Comunicação: RHI - Arte Institute
Uma produção da Dança em Diálogos em coprodução com: Casa das Artes de Famalicão, Teatro José Lúcio da Silva, Cineteatro Louletano/Município de Loulé, Teatro Virgínia, Teatro Municipal de Bragança, Cineteatro de S. Pedro


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