Agenda Municipal / Música SQUARE Festival

SQUARE Festival
Sex 31 Jan
Programa Braga25, Capital Nacional da Cultura

Vário locais | Vários horários

Para consulta de preços, visite o site oficial aqui

SQUARE é um encontro e uma celebração do talento que vive e trabalha nas margens. Tendo como eixo a conexão entre os continentes banhados pelo Atlântico (África, América e Europa), o SQUARE celebra a diversidade ao criar um espaço de encontro para talento emergente e novas tendências da música oriunda desses territórios. 
A ter lugar entre os dias 29 de janeiro e 1 de fevereiro de 2025, nas cidades de Braga, Barcelos, Famalicão e Guimarães, o SQUARE conecta bandas, profissionais e público através de um modelo de programação que agregará uma convenção, um ciclo de showcases e propostas de clubbing, ligando quem faz a quem vê, quem cria a quem programa, quem pensa a quem implementa e, com isso, sedimentando um ecossistema que possa gerar novas ideias, novas oportunidades e novas concepções sobre as ideias de criatividade, sucesso e carreira. 
O SQUARE acontece no âmbito do programa para a Braga25, Capital Nacional da Cultura e conta com o apoio das cidades envolvidas.

Mynda Guevara

Casa das Artes - Café Concerto | 16h00
Vinda do bairro da Cova da Moura, em Lisboa, Mynda Guevara carrega no nome e na atitude uma sede de revolução que está intimamente ligada ao papel – ainda muito minimizado – das mulheres no rap. O seu, em crioulo – como forma de expressão verdadeira e emancipatória –, tem vindo a conquistar uma posição de respeito na comunidade musical, e a sua lírica reflete o seu papel enquanto mulher, afrodescendente e rapper no seio de uma sociedade estratificada. O seu mais recente EP, Phoenix, é composto por cinco faixas e foi gravado, misturado e masterizado pela Katana Produções, contando com instrumentais de FRXH BEATS, Berlok, Zaia e StressMusik.

SJU

Casa das Artes – Caixa de Palco | 17h00
A eletrónica suave de SJU serpenteia e vagueia entre o existencialismo e o realismo mágico, conduzindo-nos numa viagem por entre uma Europa de Leste distópica rumo a uma nova utopia imaginada. Um ode à geração pós-apocalíptica, expressa numa aparência infantil de brincadeira e inocência, canções que dançam e que abraçam os realismos idealistas da vida e despertam um tribalismo etéreo interior.
SJU é também designer de chapéus com a sua própria marca de acessórios, BYSJU, tendo criado chapéus para os The Black Eyed Peas, Slowdive, Gorillaz, entre outros.


Verde Prato

Fundação Cupertino de Miranda | 18h00
Inspirando-se nas tradições orais bascas, Verde Prato (Ana Arsuaga) mergulha em canções folclóricas e cânticos litúrgicos, reinventando-os com um toque atemporal através de sua voz evocativa e paisagens sonoras eletrónicas que criam atmosferas etéreas e misteriosas. Com seu álbum de estreia, Kondaira eder hura (2021), Verde Prato rapidamente se destacou na cena musical. As seguintes edições, Jaikiera e o EP Euskal Pop Erradikala, revisitam clássicos do rock radical basco com uma abordagem fresca e feminina. O seu álbum Adoretua aprofunda a carga emocional da sua música, explorando temas universais como amor e solidão.

Planta Carnívora

CRU – Espaço Cultural | 19h00
Planta Carnívora, alter ego da artista visual chilena Fabiola Alarcón, estreou em 2012 com a exposição de arte e o álbum Vagina Dentata, marcando o seu estilo ousado e experimental. Em 2017, lançou Squirt, coproduzido por Marcelo Miopec, reforçando a sua presença na música de vanguarda. Durante a pandemia, as suas performances online utilizaram animações em 8-bit, envolvendo-as de forma inovadora. Em 2022, celebrou uma década de carreira com o lançamento dos singles La Cuenta, Detonao, e Monster High, continuando a explorar temas sociais e culturais com um estilo irreverente.


Fidju Kitxora

Praça – Mercado Municipal | 20h00
Entidade recente e misteriosa em trânsito entre Lisboa e Cabo Verde, os Fidju Kitxora estrearam-se no Boom Festival e lançaram, em 2024, Racodja, o seu primeiro álbum. Evocando as vozes passadas, presentes e futuras da diáspora, reordenam diversas linguagens numa música viva e em constante mutação, para onde acorrem o calor do funaná, o balanço do semba, as síncopes do kuduro e da afro-house e demais miscigenações sinceras, por entre gravações de campo, sintetizadores planantes, samples vocais e uma barragem imparável de batidas infecciosas.


26 leituras