Agenda Municipal / Teatro XXXVI Festival de Teatro da Associação Teatro Construção
18 Maio a 11 Jun
Joane | Associação Teatro Construção (ATC)
Quinta-feira, 18 de maio
O Vaqueiro que não mentia | 10h00
A companhia de teatro Lafontana - Formas Animadas criou o Teatro Tuk-Tuk, um palco móvel de marionetas, montado a partir de um veículo icónico: o Piaggio Ape Classic. O espetáculo "O Vaqueiro que Não Mentia" foi adaptado de um conto popular europeu muito antigo, com versões conhecidas em Portugal, Espanha, Itália e, mais recentemente, na América Latina. A história narra as aventuras de Juvenal, o vaqueiro do reino, conhecido por sempre dizer a verdade. Um nobre faz uma aposta com o rei e arma uma cilada para que ele minta. O nosso vaqueiro será capaz de manter os seus princípios?
Ficha artística e técnica
Direção, dramaturgia e interpretação: Marcelo Lafontana
Pesquisa dramatúrgica e produção executiva: Fátima Pereira
Cenografia e adereços: Pedro Morim
Direção musical: Eduardo Patriarca
Linha gráfica: Ana Prudente
Luz, Som e Maquinaria: Pedro Cardoso
Sistema multimédia: Luís Grifu
Animação multimédia: Wlamir Batista
Figurinos: Inês Eloí
Modelagem 3D: Luís Duque Salazar
Apoio Literário: José Coutinhas
Fotografia: José Pedro Martins
Serralharia: Darcílio Calçada
Carpintaria: Manuel Saraiva
Criação Automotas: Timberkits UK
Sábado, 20 de maio
Palmilha Dentada | 21h30
O processo de julgamento de Galileu pela Inquisição é um dos primeiros confrontos entre o Poder e a Ciência na história do mundo ocidental. Querer tirar a Terra do centro do Universo levou a igreja católica a condenar Galileu à prisão domiciliária para o resto da sua vida. O espetáculo parte de uma hipotética visita do Papa Urbano VIII à cela onde Galileu aguarda o julgamento da Inquisição Católica Romana em 1633. Apesar da seriedade e actualidade do tema, o espetáculo será cómico e extremamente pertinente, como aliás é tradição da Palmilha Dentada.
Ficha artística e técnica
Texto, encenação e direção plástica: Ricardo Alves
Interpretação: Ivo Bastos / Paulo Calatré
Voz off: Rodrigo Santos
Figurinos: Inês Mariana Moitas
Design Gráfico: Ricardo Azevedo
Fotografia: Júlio Eme
Construção cenográfica: Emanuel Santos
Operação técnica: Dário Pais
Produção: Helena Fortuna
Classificação: Maiores de 12 anos
Domingo, 21 de maio
A Menina que Vendia Fósforos | 17h30
Era uma vez o primeiro dia do ano. Num lugar onde fazia muito frio. Era uma vez uma menina que vendia fósforos. Num lugar onde fazia frio de rachar. Era uma vez uma menina ausente. Porque com a sua mente. Viajou para outro lugar. E quis lá ficar.
Ficha artística e técnica
Criação: Sara Henriques e Rui Rodrigues
Marionetas e Cenografia: Rui Rodrigues
Música: Pedro Cardoso
Interpretação: Sara Henriques
Desenho de luz: Rui Rodrigues
Figurino: Pedro Ribeiro
Confecção: Lanis Officinane
Classificação: M/3
Sábado, 27 de maio
Júlio César | 21h30
Júlio César - Veni Vidi Vici. Agora a sério - Alea Jacta Est i.e. Os Dados Estão Lançados e os atores também. Munidos unicamente de uma boa história, a roupa do corpo e uma gaita de amolar, prenúncio de morte e riso. Julio tem acento no U. Porque é que César tem que morrer? Autoproclamado Ditador Perpétuo de Roma, concentra em si todo o poder. Uma atitude déspota que leva os senadores a conspirar para salvar a República. Homens honrados. Assassinos, mas honrados. Ironia do destino, é exatamente esta morte que empurra Roma para sucessivos imperadores déspotas. Lançou assim uma tendência que perdura até aos dias de hoje. O povo, cego e volátil, assiste ao golpe de Estado e é manipulado pela retórica dos golpistas. Outra tendência. Uma história eternizada pelos grandes contadores de histórias, desde Plutarco a Shakespeare, que a Companhia do Chapitô adapta na sua 39º criação. Avé para todxs!
Ficha artística e técnica
Criação coletiva da Companhia do Chapitô Encenação: José C. Garcia e Cláudia Nóvoa
Interpretação: Jorge Cruz, Pedro Diogo, Susana Nunes
Direção de Produção: Tânia Melo Rodrigues
Designer Gráfico: Sílvio Rosado
Comunicação: Cristina Carvalho
Audiovisuais: Frank Saalfeld
Classificação: M/12
Domingo, 28 de maio
Cordão | 17h30
Como é que os bebés vão parar à barriga? O que é este fio que está preso no bebé? Como se chama?
Serve para o bebé se segurar? E eu, como é que nasci?
Estas e outras perguntas fazem parte da curiosidade da criança.
Uma semente que cresce e se transforma.
Um coração que bate.
Dois braços que abraçam o mundo.
Dois olhos que se abrem e uma canção que se escuta.
É o cordão da vida, o cordão que conta a tua e nossa história e que acumula histórias de outras vidas.
Este cordão não tem fim.
Ficha artística e técnica
Direção: Neusa Fangueiro
Textos: Neusa Fangueiro e Regina Guimarães
Encenação: Isabel Barros
Interpretação: Neusa Fangueiro e Rui Leitão
Cenografia: Sandra Neves
Figurinos: Filipa Carolina
Música e sonoplastia: Rui Leitão
Assistente de encenação: Tanya Ruivo
Desenho de luz: Paulo Neto
Produção Executiva: Ana de Sousa Vieira
Apoio ao Malabarismo: Dayse Albuquerque
Tecedeira Rita Cantante Ilustração: Romeu Leitão
Design: João Gomes
Residência Artística: Acompanhada no LU.CA - Teatro Luís de Camões
Co-produção: Fértil Cultural, Casa das Artes de V. N. de Famalicão e Fábrica das Artes / Centro Cultural de Belém. Estrutura Financiada pela Direção Geral das Artes / Ministério da Cultura
Classificação: dos 3 aos 6 anos
Sábado, 03 de junho
Wake Up | 21h30
WAKE UP é um trabalho de reescrita e adaptação do texto "Wake Up and Smell the Coffee" do premiado actor e autor norte-americano Eric Bogosian. Este monólogo, primeira criação assinada por António Parra na companhia A Turma, em colaboração com Luís Araújo, cruza a linguagem dos dois criadores com a escrita cáustica e lancinante de Bogosian diluindo a fronteira entre teatro e stand-up, entre intérprete e público e actor e personagem. Nesta reescrita, apesar do alvo ser o actor, aponta-se o foco ao público: a sede de sucesso, a ansiedade que isso provoca, a espiritualidade pop, o caos e a alienação da vida pós-moderna. Uma sucessão vertiginova de personagens moralmente questionáveis e à deriva entre a conformidade e a hipocrisia procuram desesperadamente capitalizar a dor, a miséria e o desastre. O universo não perdoa ninguém e nós não perdoamos ninguém. Nem nós próprios. No fundo no fundo para podermos seguir em frente vamos rodeando-nos de paliativos inócuos. Este espetáculo é um deles.
Ficha artística e técnica
A partir de um texto de: Eric Bogosian
Tradução: Luís Mestre
Interpretação: António Afonso Parra
Encenação: António Afonso Parra, Luís Araújo
Cenografia: Ana Gormicho
Desenho de Luz: Rui Monteiro
Sonoplastia: João Oliveira
Desenho de som: Joel Azevedo
Vídeo e Fotografia: Francisco Lobo
Fotografia: Sara Pazos
Design: Francisco Ribeiro
Direção técnica: Zé Diogo Cunha
Produção administrativa e executiva: Beatriz Lobo e Diana Estrela
Produção: A Turma (estrutura financiada pela República Portuguesa - Ministério da Cultura / DGArtes)
Coprodução: Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Nacional São João
Classificação: M/16
Domingo, 04 de junho
Duas Casas | 17h30
Ele e ela desarrumaram todas as gavetas que estavam juntas. Colocaram tudo á pressa em malas separadas. Depois, foram à procura de uma nova casa para morar. Mas as casas que procuramos, nem sempre nos encontram. E procurar uma casa no mundo é muita distância a percorrer.
Ficha artística e técnica:
Direção e texto: Pedro Saraiva
Interpretação: Cátia Lopes e João Amorim
Música: Daily Misconceptions
Voz gravada: Leonor Saraiva Brandão
Cenografia: Elsa Martinho, Vítor Moreira, Luís Fausto e Pedro Saraiva
Fotografia de cena e vídeo: Mário Costa
Ilustração e design: Anabela Dias
Produção: Imaginar do Gigante
Duração. 40 minutos
Classificação. M/3
Sábado, 10 de junho
Paris | 21h30
Uma criação a partir do imaginário do escritor Guy de Maupassant. Perdido nas ruas de Paris, encontra-se o Moulin du Maupassant, um sítio irreal. Um espaço intemporal. Entre bailarinas e humoristas, ouvem-se histórias divertidas, mas outras inquietantes e assustadoras, de um tal escritor Guy de Maupassant.,
Ficha artística e técnica:
Criação e interpretação: Ángel Fragua e Mara Correia
Apoio à criação: Ángel Fragua e Mara Correia
Apoio à criação: Joana Ferrajão
Desenho de luz: Pedro Pires Cabral
Figurinos: Joana Reinales
Conceção sonora: Jorge Rodrigues
Designer gráfico: Paulo Araújo
Coprodução: Teatro de Vila Real
Classificação: M/14
Domingo, 11 de junho
Mete Medo ao Susto | 17h30
Através da narrativa popular e através da comunicação com jovens públicos vamos à descoberta do ponto de origem de distintos receios que se convertem em medos e posteriormente em condicionais comportamentais e até mesmo traumas. Quais os medos inevitáveis? Quais os medos que podemos enfrentar para se tornarem meramente em desafios ultrapassáveis. É uma criação teatral para jovens públicos que coloca o espetador perante desafios através de uma narrativa simbólica e povoada de imagens e sons, desmistificando muito do imaginário popular e capacitando o espetador a estar na criação como agente ativo. É também uma viagem sensorial onde criamos um jogo com a luz, o som e sobretudo com a carga simbólica dos objetos. Será inevitável termos medos transversais pertencentes à matriz do ser humano. Será que em cada sítio, local, país e continente do mundo, uma criança tem os mesmos medos que a sua vizinha? Será essa matriz humana transversal? Deste modo a criação da dramaturgia será alicerçada no diálogo com crianças em distintos continentes onde nos une a proximidade da língua portuguesa.
Ficha artística e técnica:
Encenação e interpretação: Filipa Mesquita
Consultadoria artística: Clara Ribeiro
Acompanhamento: enVide nefelibata
Cenografia: Cirilo Reis, Vânia Kosta
Adereços e figurino: Vânia Kosta
Música Cénica: Fernando Mota
Direção técnica de luz e som: César Cardoso
Fotografia promocional: Margarida Ribeiro
Vídeo promocional: Paulo Pinto
Design: Paulo Sá, Rúben Gomes
Produção executiva: Hélder Duarte
Produção: Teatro e Marionetas de Mandrágora
Colaboradores: EB1 Vila do Conde - Escola Básica n1 de Vila do Conde (Professora Isabel Leão, Portugal), CAFE de Ermera - Centros de Aprendizagem e Formação Escolar de Timor-Leste (Mariana Gomes, Timor-Leste), ODEI - Organização para o Desenvolvimento e Educação Infantil (Sr. Culpa, Moçambique), Portugarte - Arte Independente Portuguesa (Elisa Vilaça, Macau), Grupo Sobrevento (Luís André Cherubini, Brasil)
Apoio: República Portuguesa - Cultura, DGARTES - Direção-Geral das Artes, Município de Espinho/ Câmara Municipal de Espinho, Município de Gondomar, Município de Vila do Conde
Agradecimentos: Carla Branco
Residência artística: esta criação foi concebida em residência artística no Teatro Municipal de Vila do Conde
Classificação. M/6
Quinta-feira, 18 de maio
O Vaqueiro que não mentia | 10h00
A companhia de teatro Lafontana - Formas Animadas criou o Teatro Tuk-Tuk, um palco móvel de marionetas, montado a partir de um veículo icónico: o Piaggio Ape Classic. O espetáculo "O Vaqueiro que Não Mentia" foi adaptado de um conto popular europeu muito antigo, com versões conhecidas em Portugal, Espanha, Itália e, mais recentemente, na América Latina. A história narra as aventuras de Juvenal, o vaqueiro do reino, conhecido por sempre dizer a verdade. Um nobre faz uma aposta com o rei e arma uma cilada para que ele minta. O nosso vaqueiro será capaz de manter os seus princípios?
Ficha artística e técnica
Direção, dramaturgia e interpretação: Marcelo Lafontana
Pesquisa dramatúrgica e produção executiva: Fátima Pereira
Cenografia e adereços: Pedro Morim
Direção musical: Eduardo Patriarca
Linha gráfica: Ana Prudente
Luz, Som e Maquinaria: Pedro Cardoso
Sistema multimédia: Luís Grifu
Animação multimédia: Wlamir Batista
Figurinos: Inês Eloí
Modelagem 3D: Luís Duque Salazar
Apoio Literário: José Coutinhas
Fotografia: José Pedro Martins
Serralharia: Darcílio Calçada
Carpintaria: Manuel Saraiva
Criação Automotas: Timberkits UK
Sábado, 20 de maio
Palmilha Dentada | 21h30
O processo de julgamento de Galileu pela Inquisição é um dos primeiros confrontos entre o Poder e a Ciência na história do mundo ocidental. Querer tirar a Terra do centro do Universo levou a igreja católica a condenar Galileu à prisão domiciliária para o resto da sua vida. O espetáculo parte de uma hipotética visita do Papa Urbano VIII à cela onde Galileu aguarda o julgamento da Inquisição Católica Romana em 1633. Apesar da seriedade e actualidade do tema, o espetáculo será cómico e extremamente pertinente, como aliás é tradição da Palmilha Dentada.
Ficha artística e técnica
Texto, encenação e direção plástica: Ricardo Alves
Interpretação: Ivo Bastos / Paulo Calatré
Voz off: Rodrigo Santos
Figurinos: Inês Mariana Moitas
Design Gráfico: Ricardo Azevedo
Fotografia: Júlio Eme
Construção cenográfica: Emanuel Santos
Operação técnica: Dário Pais
Produção: Helena Fortuna
Classificação: Maiores de 12 anos
Domingo, 21 de maio
A Menina que Vendia Fósforos | 17h30
Era uma vez o primeiro dia do ano. Num lugar onde fazia muito frio. Era uma vez uma menina que vendia fósforos. Num lugar onde fazia frio de rachar. Era uma vez uma menina ausente. Porque com a sua mente. Viajou para outro lugar. E quis lá ficar.
Ficha artística e técnica
Criação: Sara Henriques e Rui Rodrigues
Marionetas e Cenografia: Rui Rodrigues
Música: Pedro Cardoso
Interpretação: Sara Henriques
Desenho de luz: Rui Rodrigues
Figurino: Pedro Ribeiro
Confecção: Lanis Officinane
Classificação: M/3
Sábado, 27 de maio
Júlio César | 21h30
Júlio César - Veni Vidi Vici. Agora a sério - Alea Jacta Est i.e. Os Dados Estão Lançados e os atores também. Munidos unicamente de uma boa história, a roupa do corpo e uma gaita de amolar, prenúncio de morte e riso. Julio tem acento no U. Porque é que César tem que morrer? Autoproclamado Ditador Perpétuo de Roma, concentra em si todo o poder. Uma atitude déspota que leva os senadores a conspirar para salvar a República. Homens honrados. Assassinos, mas honrados. Ironia do destino, é exatamente esta morte que empurra Roma para sucessivos imperadores déspotas. Lançou assim uma tendência que perdura até aos dias de hoje. O povo, cego e volátil, assiste ao golpe de Estado e é manipulado pela retórica dos golpistas. Outra tendência. Uma história eternizada pelos grandes contadores de histórias, desde Plutarco a Shakespeare, que a Companhia do Chapitô adapta na sua 39º criação. Avé para todxs!
Ficha artística e técnica
Criação coletiva da Companhia do Chapitô Encenação: José C. Garcia e Cláudia Nóvoa
Interpretação: Jorge Cruz, Pedro Diogo, Susana Nunes
Direção de Produção: Tânia Melo Rodrigues
Designer Gráfico: Sílvio Rosado
Comunicação: Cristina Carvalho
Audiovisuais: Frank Saalfeld
Classificação: M/12
Domingo, 28 de maio
Cordão | 17h30
Como é que os bebés vão parar à barriga? O que é este fio que está preso no bebé? Como se chama?
Serve para o bebé se segurar? E eu, como é que nasci?
Estas e outras perguntas fazem parte da curiosidade da criança.
Uma semente que cresce e se transforma.
Um coração que bate.
Dois braços que abraçam o mundo.
Dois olhos que se abrem e uma canção que se escuta.
É o cordão da vida, o cordão que conta a tua e nossa história e que acumula histórias de outras vidas.
Este cordão não tem fim.
Ficha artística e técnica
Direção: Neusa Fangueiro
Textos: Neusa Fangueiro e Regina Guimarães
Encenação: Isabel Barros
Interpretação: Neusa Fangueiro e Rui Leitão
Cenografia: Sandra Neves
Figurinos: Filipa Carolina
Música e sonoplastia: Rui Leitão
Assistente de encenação: Tanya Ruivo
Desenho de luz: Paulo Neto
Produção Executiva: Ana de Sousa Vieira
Apoio ao Malabarismo: Dayse Albuquerque
Tecedeira Rita Cantante Ilustração: Romeu Leitão
Design: João Gomes
Residência Artística: Acompanhada no LU.CA - Teatro Luís de Camões
Co-produção: Fértil Cultural, Casa das Artes de V. N. de Famalicão e Fábrica das Artes / Centro Cultural de Belém. Estrutura Financiada pela Direção Geral das Artes / Ministério da Cultura
Classificação: dos 3 aos 6 anos
Sábado, 03 de junho
Wake Up | 21h30
WAKE UP é um trabalho de reescrita e adaptação do texto "Wake Up and Smell the Coffee" do premiado actor e autor norte-americano Eric Bogosian. Este monólogo, primeira criação assinada por António Parra na companhia A Turma, em colaboração com Luís Araújo, cruza a linguagem dos dois criadores com a escrita cáustica e lancinante de Bogosian diluindo a fronteira entre teatro e stand-up, entre intérprete e público e actor e personagem. Nesta reescrita, apesar do alvo ser o actor, aponta-se o foco ao público: a sede de sucesso, a ansiedade que isso provoca, a espiritualidade pop, o caos e a alienação da vida pós-moderna. Uma sucessão vertiginova de personagens moralmente questionáveis e à deriva entre a conformidade e a hipocrisia procuram desesperadamente capitalizar a dor, a miséria e o desastre. O universo não perdoa ninguém e nós não perdoamos ninguém. Nem nós próprios. No fundo no fundo para podermos seguir em frente vamos rodeando-nos de paliativos inócuos. Este espetáculo é um deles.
Ficha artística e técnica
A partir de um texto de: Eric Bogosian
Tradução: Luís Mestre
Interpretação: António Afonso Parra
Encenação: António Afonso Parra, Luís Araújo
Cenografia: Ana Gormicho
Desenho de Luz: Rui Monteiro
Sonoplastia: João Oliveira
Desenho de som: Joel Azevedo
Vídeo e Fotografia: Francisco Lobo
Fotografia: Sara Pazos
Design: Francisco Ribeiro
Direção técnica: Zé Diogo Cunha
Produção administrativa e executiva: Beatriz Lobo e Diana Estrela
Produção: A Turma (estrutura financiada pela República Portuguesa - Ministério da Cultura / DGArtes)
Coprodução: Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Nacional São João
Classificação: M/16
Domingo, 04 de junho
Duas Casas | 17h30
Ele e ela desarrumaram todas as gavetas que estavam juntas. Colocaram tudo á pressa em malas separadas. Depois, foram à procura de uma nova casa para morar. Mas as casas que procuramos, nem sempre nos encontram. E procurar uma casa no mundo é muita distância a percorrer.
Ficha artística e técnica:
Direção e texto: Pedro Saraiva
Interpretação: Cátia Lopes e João Amorim
Música: Daily Misconceptions
Voz gravada: Leonor Saraiva Brandão
Cenografia: Elsa Martinho, Vítor Moreira, Luís Fausto e Pedro Saraiva
Fotografia de cena e vídeo: Mário Costa
Ilustração e design: Anabela Dias
Produção: Imaginar do Gigante
Duração. 40 minutos
Classificação. M/3
Sábado, 10 de junho
Paris | 21h30
Uma criação a partir do imaginário do escritor Guy de Maupassant. Perdido nas ruas de Paris, encontra-se o Moulin du Maupassant, um sítio irreal. Um espaço intemporal. Entre bailarinas e humoristas, ouvem-se histórias divertidas, mas outras inquietantes e assustadoras, de um tal escritor Guy de Maupassant.,
Ficha artística e técnica:
Criação e interpretação: Ángel Fragua e Mara Correia
Apoio à criação: Ángel Fragua e Mara Correia
Apoio à criação: Joana Ferrajão
Desenho de luz: Pedro Pires Cabral
Figurinos: Joana Reinales
Conceção sonora: Jorge Rodrigues
Designer gráfico: Paulo Araújo
Coprodução: Teatro de Vila Real
Classificação: M/14
Domingo, 11 de junho
Mete Medo ao Susto | 17h30
Através da narrativa popular e através da comunicação com jovens públicos vamos à descoberta do ponto de origem de distintos receios que se convertem em medos e posteriormente em condicionais comportamentais e até mesmo traumas. Quais os medos inevitáveis? Quais os medos que podemos enfrentar para se tornarem meramente em desafios ultrapassáveis. É uma criação teatral para jovens públicos que coloca o espetador perante desafios através de uma narrativa simbólica e povoada de imagens e sons, desmistificando muito do imaginário popular e capacitando o espetador a estar na criação como agente ativo. É também uma viagem sensorial onde criamos um jogo com a luz, o som e sobretudo com a carga simbólica dos objetos. Será inevitável termos medos transversais pertencentes à matriz do ser humano. Será que em cada sítio, local, país e continente do mundo, uma criança tem os mesmos medos que a sua vizinha? Será essa matriz humana transversal? Deste modo a criação da dramaturgia será alicerçada no diálogo com crianças em distintos continentes onde nos une a proximidade da língua portuguesa.
Ficha artística e técnica:
Encenação e interpretação: Filipa Mesquita
Consultadoria artística: Clara Ribeiro
Acompanhamento: enVide nefelibata
Cenografia: Cirilo Reis, Vânia Kosta
Adereços e figurino: Vânia Kosta
Música Cénica: Fernando Mota
Direção técnica de luz e som: César Cardoso
Fotografia promocional: Margarida Ribeiro
Vídeo promocional: Paulo Pinto
Design: Paulo Sá, Rúben Gomes
Produção executiva: Hélder Duarte
Produção: Teatro e Marionetas de Mandrágora
Colaboradores: EB1 Vila do Conde - Escola Básica n1 de Vila do Conde (Professora Isabel Leão, Portugal), CAFE de Ermera - Centros de Aprendizagem e Formação Escolar de Timor-Leste (Mariana Gomes, Timor-Leste), ODEI - Organização para o Desenvolvimento e Educação Infantil (Sr. Culpa, Moçambique), Portugarte - Arte Independente Portuguesa (Elisa Vilaça, Macau), Grupo Sobrevento (Luís André Cherubini, Brasil)
Apoio: República Portuguesa - Cultura, DGARTES - Direção-Geral das Artes, Município de Espinho/ Câmara Municipal de Espinho, Município de Gondomar, Município de Vila do Conde
Agradecimentos: Carla Branco
Residência artística: esta criação foi concebida em residência artística no Teatro Municipal de Vila do Conde
Classificação. M/6
1632 leituras