Cultura e Turismo
Aldara Bizarro explora a importância da diferença em criação artística com alunos de Famalicão
29-10-2021
“Somos todos iguais, independentemente das nossas diferenças” salienta Mariana, aluna do 10.º ano de Ciências e Tecnologia, que, juntamente com mais de 40 colegas do Agrupamento de Escolas D. Sancho I, trabalhou a diferença e a inclusão social no projeto «Somos Nós», numa criação artística desenvolvida por Aldara Bizarro, no âmbito do projeto «Há Cultura | Cultura Para Todos», que irá culminar com um espetáculo, que une a dança e o vídeo, no grande auditório da Casa das Artes, no dia 5 de novembro, pelas 21h30.
“Eu procuro trabalhar, através da dança, a descoberta, sobre o que está lá fora e o que nos rodeia, e sobre aquilo que nós somos” refere a diretora artística do projeto, Aldara Bizarro. “O que é importante é a descoberta que eles fazem sobre eles próprios, de que eles são efetivamente diferentes uns dos outros, nos seus vários detalhes” refere a artista, “muitas vezes saímos deste projeto e só se altera uma coisinha a nível de comportamento, e isso é fantástico”.
A partir da prática e da transformação de danças tradicionais, da aplicação de ferramentas e técnicas utilizadas na criação de dança contemporânea, assim como a videografia, «Somos Nós» é um projeto que envolve cerca de 45 alunos de duas turmas do 10.º ano da Escola Secundária D. Sancho I: uma do curso científico-humanístico, Ciências e Tecnologias, e outra do curso profissional, Gestão e Programação de Sistemas Informáticos.
“O projeto consiste na envolvência de duas turmas, uma mais ligada à parte da dança e a outra mais da parte do vídeo”, refere Rita, delegada da turma de Ciências e Tecnologias, que explorou a parte da dança. “O meu curso não é muito relacionado com esta parte da dança, da arte, mas (…) a dança pode ser uma das diferentes atividades que podemos ter”, destacou, acrescentando que achou as “sessões bastante dinâmicas e divertidas”.
Pegar nas pequenas diferenças e aplicar como conhecimento para as grandes diferenças, foi o entendimento de Emanuel, estudante de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, cuja turma se focou na componente videográfica. “Fizemos algumas entrevistas e filmagens sobre a diferença, (…) que serão mostradas na Casa das Artes”, referiu. “A nossa turma tratou mais da parte audiovisual do projeto, a nível de edição de imagem, tudo o que esteja relacionado com essa parte” reforça o colega de turma, José Pedro.
“Este projeto é a junção de duas turmas para aprendermos as diferenças com as artes, mais especificamente a dança e as filmagens, a tecnologia” destaca João, de descendência brasileira e estudante da turma de Ciências e Tecnologias. “Não devemos ter medo de trabalhar com pessoas que não conhecemos, porque, no fundo, estamos a trabalhar para o mesmo, com o mesmo objetivo” realça a colega de turma, Mariana.
Juntamente com um grupo de profissionais de dança contemporânea, vídeo e música, os alunos envolvidos no projeto artístico exploraram a diversidade cultural que existe na escola, no sentido de alargar o conhecimento e fruir da riqueza derivada da diferença, com o objetivo de promover a harmonia e o encantamento pela diversidade.
Mais do que aceitar a diferença dos outros, trata-se de um projeto que permite desenvolver a aceitação pessoal. “É preciso trabalhar o eu, a sua (própria) diferença, para depois se sentirem bem e à-vontade, mais felizes, com mais bem-estar pessoal, social e afetivo, que também é muito importante” realça Isabel Columbano, diretora da turma de Ciência e Tecnologias e responsável pelo acompanhamento do projeto.
No que refere ao trabalho desenvolvido ao longo do mês de outubro por Aldara Bizarra e a sua equipa -constituída por Filipe Moreira, Sofia Portugal, João Pinto e Pedro Salvador -, Maria Helena Pereira, diretora do agrupamento de escolas, considera que se tratou de “uma oportunidade única de poder trabalhar com estes alunos uma área tão importante para a formação deles, enquanto cidadãos”. “Estes projetos trabalham com os nossos alunos competências muito para além das competências formais - as competências do conhecimento - e isso foi extremamente importante e significativo para a nossa escola”, destaca a diretora.
«Somos Nós» é uma ação de criação artística de Aldara Bizarro que se insere no projeto «Há Cultura | Cultura para Todos», promovido pelo Município de Vila Nova de Famalicão e cofinanciado pelo Norte 2020, através do Fundo Social Europeu (FSE), que decorreu entre outubro e novembro de 2021, na Escola Secundária D. Sancho I e na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.
Para mais informações sobre o acesso ao espetáculo, consulte www.casadasartes.org
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Aldara Bizarro explora a importância da diferença em criação artística com alunos de Famalicão
29-10-2021
“Somos todos iguais, independentemente das nossas diferenças” salienta Mariana, aluna do 10.º ano de Ciências e Tecnologia, que, juntamente com mais de 40 colegas do Agrupamento de Escolas D. Sancho I, trabalhou a diferença e a inclusão social no projeto «Somos Nós», numa criação artística desenvolvida por Aldara Bizarro, no âmbito do projeto «Há Cultura | Cultura Para Todos», que irá culminar com um espetáculo, que une a dança e o vídeo, no grande auditório da Casa das Artes, no dia 5 de novembro, pelas 21h30.
“Eu procuro trabalhar, através da dança, a descoberta, sobre o que está lá fora e o que nos rodeia, e sobre aquilo que nós somos” refere a diretora artística do projeto, Aldara Bizarro. “O que é importante é a descoberta que eles fazem sobre eles próprios, de que eles são efetivamente diferentes uns dos outros, nos seus vários detalhes” refere a artista, “muitas vezes saímos deste projeto e só se altera uma coisinha a nível de comportamento, e isso é fantástico”.
A partir da prática e da transformação de danças tradicionais, da aplicação de ferramentas e técnicas utilizadas na criação de dança contemporânea, assim como a videografia, «Somos Nós» é um projeto que envolve cerca de 45 alunos de duas turmas do 10.º ano da Escola Secundária D. Sancho I: uma do curso científico-humanístico, Ciências e Tecnologias, e outra do curso profissional, Gestão e Programação de Sistemas Informáticos.
“O projeto consiste na envolvência de duas turmas, uma mais ligada à parte da dança e a outra mais da parte do vídeo”, refere Rita, delegada da turma de Ciências e Tecnologias, que explorou a parte da dança. “O meu curso não é muito relacionado com esta parte da dança, da arte, mas (…) a dança pode ser uma das diferentes atividades que podemos ter”, destacou, acrescentando que achou as “sessões bastante dinâmicas e divertidas”.
Pegar nas pequenas diferenças e aplicar como conhecimento para as grandes diferenças, foi o entendimento de Emanuel, estudante de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, cuja turma se focou na componente videográfica. “Fizemos algumas entrevistas e filmagens sobre a diferença, (…) que serão mostradas na Casa das Artes”, referiu. “A nossa turma tratou mais da parte audiovisual do projeto, a nível de edição de imagem, tudo o que esteja relacionado com essa parte” reforça o colega de turma, José Pedro.
“Este projeto é a junção de duas turmas para aprendermos as diferenças com as artes, mais especificamente a dança e as filmagens, a tecnologia” destaca João, de descendência brasileira e estudante da turma de Ciências e Tecnologias. “Não devemos ter medo de trabalhar com pessoas que não conhecemos, porque, no fundo, estamos a trabalhar para o mesmo, com o mesmo objetivo” realça a colega de turma, Mariana.
Juntamente com um grupo de profissionais de dança contemporânea, vídeo e música, os alunos envolvidos no projeto artístico exploraram a diversidade cultural que existe na escola, no sentido de alargar o conhecimento e fruir da riqueza derivada da diferença, com o objetivo de promover a harmonia e o encantamento pela diversidade.
Mais do que aceitar a diferença dos outros, trata-se de um projeto que permite desenvolver a aceitação pessoal. “É preciso trabalhar o eu, a sua (própria) diferença, para depois se sentirem bem e à-vontade, mais felizes, com mais bem-estar pessoal, social e afetivo, que também é muito importante” realça Isabel Columbano, diretora da turma de Ciência e Tecnologias e responsável pelo acompanhamento do projeto.
No que refere ao trabalho desenvolvido ao longo do mês de outubro por Aldara Bizarra e a sua equipa -constituída por Filipe Moreira, Sofia Portugal, João Pinto e Pedro Salvador -, Maria Helena Pereira, diretora do agrupamento de escolas, considera que se tratou de “uma oportunidade única de poder trabalhar com estes alunos uma área tão importante para a formação deles, enquanto cidadãos”. “Estes projetos trabalham com os nossos alunos competências muito para além das competências formais - as competências do conhecimento - e isso foi extremamente importante e significativo para a nossa escola”, destaca a diretora.
«Somos Nós» é uma ação de criação artística de Aldara Bizarro que se insere no projeto «Há Cultura | Cultura para Todos», promovido pelo Município de Vila Nova de Famalicão e cofinanciado pelo Norte 2020, através do Fundo Social Europeu (FSE), que decorreu entre outubro e novembro de 2021, na Escola Secundária D. Sancho I e na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.
Para mais informações sobre o acesso ao espetáculo, consulte www.casadasartes.org